Gosto da chuva. De ouvir, sentir e olhá-la. Gosto das cidades nos cinzentos dias de chuva, da fresca chuva de Verão, de chapinhar nas poças de água, de correr debaixo de uma sombrinha. Sempre gostei. Lembro-me de adorar o cheiro a terra molhada quando estava em Inglaterra e aquele brilho que ficava nos passeios escuros de lá. Lembro-me de observar as trovoadas na minha praceta com uma amiga. Correr e jogar à bola à chuva em adolescente, era das coisas que mais gostava. Ler livros confortavelmente instalada, estar aninhada na cama a ouvi-la, escrever ou beber um chocolate quente à janela são momentos preciosos para mim. A frescura que inunda a terra após a chuva é sempre revigorante.
E falando em chuva...
A letra aqui. E o som que mais me agrada ouvir nos dias de chuva, é mesmo o som da própria chuva.
Deixo-vos um desafio. Instalem-se confortavelmente com uma chávena de café, chocolate ou chá quente e simplesmente oiçam o vídeo seguinte.
Algumas histórias que chegaram até mim e me comoveram. A primeira, um leão bebé chamado Christian, comprado por dois amigos e o seu reencontro anos mais tarde. A segunda, a amizade de um elefante e uma cadela (Tarra e Bella). Ensinam-nos o significado da verdadeira amizade e relembram-nos que esta não escolhe cultura, raça ou gostos. Ela existe apesar das diferenças e derruba barreiras através do amor. Não se explica, simplesmente acontece e é preciosa!
Acho que o conceito de arte pública anónima é muito especial. Provoca sorrisos, ajuda a desenvolver a arte pela arte em vez de pelo reconhecimento, é inesperado e... errr, é bonito.
Guerilla knitting [ou yarn bombing, knit graffitti, etc], trata-se basicamente de uma forma de arte de rua, em que se usa lã tricotada (por vezes misturada com tecido) para cobrir seja o que for - uma casa abandonada, troncos de árvores, corrimões, etc.
Em muitos casos, este tipo de iniciativas também se foca em marcar uma posição sobre alguma temática [como é o caso do tanque, coberto de rosa] e tem ainda a beleza de juntar gente com um mesmo objectivo.
I have a dream... to see my neighborhood covered in wool here and there, so I'm starting small... Tenho curiosidade em saber se há guerilla knitters por cá. Era capaz de formar um grupo.
Em pequena sonhava em ter uma casa na árvore. Um canto meu, longe do mundo em alvoroço, onde pudesse dar largas à imaginação, escrever e sonhar. Há sonhos que permanecem... Agora, gostava de construir uma casa na árvore para os meus filhotes... uma casinha simples, nem era preciso nada como as imagens que se seguem. Quanto mais simples, mais eu gosto delas.