O nevoeiro mergulha na rua destilando mistério
E árvores despidas abraçam-no.
A frescura sente-se no ar.
O céu cinzento reúne negras e volumosas nuvens,
Os animais recolhem às suas tocas e esconderijos.
Tic-tac... Os ponteiros avançam um pouco.
Ping, ping...
Começa ela a descer do alto. Primeiro suavemente, depois com mais vigor.
Os chapéus de chuva desfilam pomposamente e os passos são acelerados.
Uma porta é aberta e um menino de gorro sai para fora a correr.
Chapinha numa poça de água e abre um sorriso grande.
É uma manhã de Inverno.
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