28/01/2011

O nevoeiro mergulha na rua destilando mistério

E árvores despidas abraçam-no.

A frescura sente-se no ar.

O céu cinzento reúne negras e volumosas nuvens,

Os animais recolhem às suas tocas e esconderijos.

Tic-tac... Os ponteiros avançam um pouco.


Ping, ping...


Começa ela a descer do alto. Primeiro suavemente, depois com mais vigor.


Os chapéus de chuva desfilam pomposamente e os passos são acelerados.

Uma porta é aberta e um menino de gorro sai para fora a correr.

Chapinha numa poça de água e abre um sorriso grande.

É uma manhã de Inverno.

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